Segundo relatos de vizinhos, quatro ônibus teriam parado no local e pessoas mascaradas desceram do veículo e jogaram a tinta no edifício
Foto: RIVA MOREIRA / JORNAL HOJE EM DIA/ESTADÃO CONTEÚDO
O prédio onde fica o apartamento da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, em Belo Horizonte, foi atacado com tinta vermelha, nesta sexta-feira (6), por manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e do Levante Popular da Juventude. As informações são do G1.
Segundo relatos de vizinhos, quatro ônibus teriam parado no local e pessoas mascaradas desceram do veículo e jogaram a tinta no edifício.
A ministra não estava no local no momento do ataque. A assessoria do STF afirmou que Cármen Lúcia tem apartamento no prédio e que fica no imóvel quando vai a Belo Horizonte.
O MST assumiu a autoria, junto com o Levante Popular da Juventude, através de uma postagem em sua página do Facebook. O grupo também divulgou um vídeo do momento da ação.
"Assistimos essa semana que o Supremo é tão golpista quanto Temer", diz a publicação, fazendo referência ao julgamento do habeas corpus de Lula no STF, que foi negado, na quarta-feira (4), por 6 votos a 5. Cármen Lúcia deu o voto do desempate.
A Polícia Civil informou que vai investigar o ataque. Segundo a corporação, uma equipe foi ao local e a perícia foi acionada.
O episódio ocorreu no mesmo dia em que Lula deveria se entregar à Polícia Federal de Curitiba, depois da determinação do juiz Sergio Moro. Lula tinha até as 17h para se apresentar à PF. No entanto, o ex-presidente continua na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP), onde está desde as 19h de quinta-feira (5).
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